Alberto Santos Dumont nasceu em 20 de julho de 1873 em Minas Gerais. Ele era curioso e inventivo, sempre sonhando ir além do seu tempo. Em 1906, quando morava na França, desenvolveu o 14-Bis, avião que fez o primeiro voo autopropulsionado da história. Mesmo não sendo reconhecido como o primeiro a voar pelos Estados Unidos, que atribui o fato aos irmãos Wright, Santos Dumont colocou seu nome da história e no sonho que sempre tivemos, de tirar os pés do chão.
No mesmo dia 20 de julho, só que em 1969, 96 anos depois do nascimento de Santos Dumont, Neil Armstrong deu os primeiros passos de um ser humano na lua, provando que nós nunca estamos satisfeitos com o que obtemos e buscamos, incansavelmente, novos desafios. Nos dias atuais, o desafio é chegar em Marte.
Em 1969, quando botamos os pés na lua, eu tinha 10 anos, mas me lembro da euforia e, ao mesmo tempo, do descrédito em relação a esta façanha. Me lembro das imagens passadas na TV e as discussões dos adultos sobre ser possível ou não. Eu apenas olhava para a lua e tentava ver algum rastro do astronauta em sua silhueta. Eu acreditava.
Hoje, que temos a possibilidade de chegarmos a Marte, alguns nem acreditam que a Terra é redonda. Mas é desta forma que o mundo vem evoluindo: alguns acreditando e fazendo, outros duvidando e torcendo contra em todas as questões da sociedade, e, agora com o agravante das redes sociais que possibilita que as correntes contra e a favor de qualquer fato se choquem com
mais frequência e violência, crescendo os extremismos.
Mas a ciência está acostumada a lidar com essa descrença e vai pontuando vitórias baseadas em homens como Santos Dumont e Neil Armstrong que apesar de todas as dificuldades, acreditaram e colocaram suas vidas em risco para provar que somos capazes de vencer qualquer desafio. E assim caminha a humanidade.
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