Sempre estive envolvida em mudanças, quer seja provocando, sendo atingida ou ajudando as pessoas a mudarem. Quando eu era pequena meus pais mudavam de casa todos os anos e eu, por consequência, mudava de escola, de amigos e de vizinhos. Com isso, fui me acostumando a começar novos relacionamentos e a me ambientar aonde eu chegava e passei a não ter muitos problemas com essas adaptações. Gostava de novos lugares e de novas pessoas.
Quando fui crescendo e entendo melhor a falta de estabilidade que era a vida da nossa família, passei até a almejar uma vida mais segura, mas sem deixar de aceitar os desafios para os quais a vida me convidava. No trabalho, sempre fui um pouco inconformada com a falta de consciência, de muitas pessoas, sobre o mundo, a sociedade e de como elas pertencem a tudo o que acontece, quer seja como indivíduos ou como parte de uma organização. Sendo assim, comecei a trilhar um caminho em direção a tudo o que se referia a mudança organizacional, atuando como consultora e mentora apoiadora daqueles que estavam dispostos a passar para outro estágio na vida.
Certa vez, fazendo um curso, ouvi o pensador Oscar de Motomura falar que “cada fase da nossa vida é treinamento para a próxima” e esta frase fez muito sentido para mim. Percebi que sempre vivi assim, me preparando para a próxima fase e sem visualizar um ponto de chegada, sempre gostei do processo, do que me acontece quando estou atuando no meu propósito de ajudar pessoas e organizações a tomarem consciência do seu papel fundamental na sociedade.
Somos células de um organismo maior, que é vivo e se modifica dia a dia, não podemos almejar a estabilidade, a paralisação. Mudança é sempre uma busca por um equilíbrio que nunca conseguimos obter completamente, nem por muito tempo e, sendo assim, vivemos em constante adaptação.
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